Oportunidade
Semana do peixe começa na segunda
Expectativa da Secretaria de Desenvolvimento Rural é de que promoções alavanquem as vendas
Jô Folha -
Na segunda-feira terá inicio a 3º Semana do Peixe de Pelotas. A proposta é ofertar produtos com preço menor a fim de incentivar tanto a comercialização, quanto o consumo do pescado. A expectativa é que o movimento aumente nas peixarias durante a Semana do Peixe e a aproximação da Semana Santa, quando tradicionalmente as famílias optam pelo consumo do produto.
O evento ocorrerá de segunda a sexta-feira. Além do Mercado Central, com funcionamento das 8h às 18h e a oferta de peixes e produtos feitos com frutos do mar, também serão disponibilizados pontos de venda na avenida Bento Gonçalves. No local, o atendimento será das 9h às 18h.
A Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) estima que durante a semana as vendas de pescado aumentem entre 30% e 40%. Nesta edição, os produtores de vinho colonial da zona rural de Pelotas também irão participar. Durante a abertura oficial da Semana, que acontece na terça-feira, às 10h, no Mercado Central, os vinicultores irão oferecer degustação e comercialização do vinho.
O mais procurado
Historicamente, o camarão aparece entre os itens mais procurados pelos pelotenses. Apesar de estar em pleno período de safra, a ausência do crustáceo na região pode impactar decisivamente no preço do produto ao consumidor. Dependendo do tamanho do camarão, hoje o cliente precisa desembolsar, em média, de R$ 35,00 a R$ 65,00 por um quilo. A variação é causada pela origem do produto, que vem de Santa Catarina.
Mas, para os cinco dias de eventos, as promoções não devem faltar. Adão Alves, 43, é proprietário de uma banca no Mercado Central há 27 anos, normalmente ele negocia cerca de dois mil quilos de pescados por semana e para esta, em especial, espera aumentar as vendas. A estratégia será a manutenção dos preços reduzidos do peixe espada (R$ 5,50) e da corvina (R$ 17,80) - que, junto com a tainha, estão em pleno período de safra. O peixe em postas também já está sendo vendido a preço de promoção e deve permanecer assim durante o evento, com valores entre R$ 8,50 e R$ 10,00 dependendo da variedade. Se a procura for boa o comerciante promete baixa ainda mais o valor dos produtos. “Quanto mais pessoas comprarem, mais consigo baixar o valor” diz Alves.
Safra ruim
Na Colônia Z-3 a safra é insatisfatória. Além do camarão, pescadores reclamam a ausência de todos os tipos de peixes. A pescadora Maria de Lourdes Esteves, 35, trabalha todos os sábados na avenida Bento Gonçalves. Para atender a demanda dos clientes vende produtos de Rio Grande, São Lourenço do Sul e Jaguarão. Para a Semana do Peixe, Maria irá apostar na comercialização de diferentes tipos de filé como os de bagre, pescadinha, pescado, corvina e tainha. O valor irá depender do tamanho e da qualidade, mas deverá variar entre R$ 15,00 e R$ 30,00.
Quase lá
O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda o consumo de peixe fresco pelo menos duas vezes por semana. Segundo dados do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), a média por habitante ano no país alcançou 11,17 quilos em 2011. A quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 12 kg de pescado por habitante ao ano.
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